Vícios tem cura.

Podemos definir um vício como um comportamento ou pensamento compulsivo sobre o qual não temos controle. Num primeiro momento ele nos traz prazer e satisfação, mas em seguida torna-se indesejável por nos fazer algum tipo de mal. São muitos os tipos de vícios, como alcoolismo, toxicomania, compulsão alimentar, por sexo ou por compras.

Pela característica profunda da origem emocional dos vícios, não existem soluções sem uma análise similarmente profunda das emoções que os causam. Eles não podem ser curados simplesmente pelo exercício da vontade. Na verdade, quanto mais se tenta exercitar a vontade para erradicá-lo sem conseguir, mais uma sensação de fracasso vai tomando conta da pessoa, minando sua capacidade de reação e vontade, fazendo com que acabe, muitas vezes, por se entregar ainda mais a ele, como uma compensação pela sua angústia.

Qualquer tipo de vício a que se tenha entregue significa apenas uma manifestação de questões muito mais importantes e complexas que o sustentam. O prazer imediato que ele proporciona, é apenas uma forma de compensar uma dor psicológica que pode ser fruto de uma angústia, uma ansiedade, um conflito mal elaborado, um desejo não realizado.

Lidar com um vício significa lidar com questões emocionais mal resolvidas. Tentar controlá-lo não é suficiente e pode, muitas vezes, acabar sendo prejudicial, por mascará-lo.

O vício toma base em nosso subconsciente e é importante falar sobre ele pois nesse momento trazemos parte do material que se encontra inconsciente para a consciência, e, portanto, passível de ser trabalhado. Quando falamos sobre algo, permitindo a emersão de conteúdos reprimidos, damos uma materialidade às emoções, na figura concreta das palavras. É como se ao falar pudéssemos colocar a questão bem diante de nossos olhos, vê-la, analisá-la, e resolver como melhor lidar com ela. 

Na terapia metafísica temos a oportunidade de tratar e curar os vícios de forma definitiva.